Circo

O FASCÍNIO DO CIRCO NA OBRA DE
MARTINS DE PORANGABA

As origens dos grandes espetáculos circenses remontam à Roma Antiga. Os circos eram construídos à semelhança dos hipódromos gregos e as apresentações tinham início com um cortejo militar. A queda do Império Romano redundou na decadência deste tipo de espetáculo que, no entanto, não desapareceu por completo. Num país ou noutro, ao longo do tempo, eram feitas exibições de malabaristas, ilusionistas, cavalos amestrados.
Como é hoje conhecido, porém, ele teve início no século XVIII, quando o inglês Philip Astley organizou um espetáculo eqüestre ao qual adicionou apresentações de saltimbancos, malabaristas e de um palhaço. Inspirado no modelo romano, ele montou um espetáculo que conservava o primeiro clima militar do circo mediante aplicação de uma severa disciplina, utilização de apresentadores uniformizados, do rufar dos tambores e do espocar de bombas. O picadeiro foi construído em forma de círculo porque assim permitia ao cavalo galopar em torno de um eixo, facilitando o equilíbrio de uma pessoa sobre ele.
O circo está visceralmente ligado ao cavalo. O cavalo e sua elegância. O cavalo e a elegância do equilibrista. No início era um só cavalo. Depois apareceu um segundo animal, o pas de deux a cavalo e, finalmente, uma coluna de três pessoas equilibradas sobre um único eqüino. Estes números mesclavam (mesclam) a elegância com a habilidade e o perigo, ingredientes presentes em quase todas as atrações circenses.

Enock Sacramento

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