“A lembrança da obra de Martins de Porangaba, que conhecemos em 1980 e que recuperamos, após revê-la, no momento em que escrevemos estas linhas, remete-nos ao poema “Pobre velha música”, de Fernando Pessoa. O pensamento navega pela memória de um outro olhar, aproximando-se de ordem emotiva de altura, intensidade e timbre diversos. No poema, que funde ser e sentir com tempo passado e presente, Pessoa expressa sua dúvida, rica e complexa, numa composição poética de rara qualidade: “Recordo outro ouvir-te. / Não sei se te ouvi / Nessa minha infância / Que me lembra em ti”.
Enock Sacramento
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