Walmir Ayala
Que me perdoe o artista e seus exegetas, mas me recuso a ler, na pintura libérrima e excelente de Martins de Porangaba, a epopéia lírico/irreverente de Macunaíma. A não ser ultrapassando o episódio da lenda para tocar no universo da condição humana, o que a pintura de Porangaba ilustra em nível de síntese mitológica. Prefiro perseguir os símbolos, especialmente da infância, nesta pintura madura, das mais maduras que tenho conhecido, e reconhecido, em artista de sua idade. Há os cavalos de carrossel, as noites estreladas, os peixes, os pássaros, os ambientes ambíguos (o dentro e fora), os detalhes de paisagem as fugas, os encontros de amor, o repouso e a exaltação. O real se configura sob a forma de um puzzle desorganizado, e sobre esta desordem Porangaba constrói uma nova ordem muito mais perene: a ordem do labirinto subjacente à lógica tradicional.
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Martins de Porangaba: fusão de emoções, fantasia e sensibilidade.
Imagens firmes de estruturas definidas com cores que transmitem luzes e radiadas, constituem a essência das obras de Martins de Porangaba em seu livro, dedicado à Via Crucis.
Saiba MaisCriatividade e releitura de Leonardo através das obras de Porangaba.
Nas últimas obras elaboradas por Martins de Porangaba e inspiradas nas de Leonardo da Vinci, o artista combina sugestões e linguagens artísticas diversas, com extrema liberdade, alcançando um estilo que se difere pelo cromatismo...
Saiba MaisO Lobisomem e a Donzela – Série de trabalhos eróticos.
A série a seguir contém conteúdo erótico, aconselhado para maiores de 18 anos.
Saiba MaisNo fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente.
No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói da nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia.
Saiba MaisWalmir Ayala
Que me perdoe o artista e seus exegetas, mas me recuso a ler, na pintura libérrima e excelente de Martins de Porangaba, a epopéia lírico/irreverente de Macunaíma. A não ser ultrapassando o episódio da lenda para tocar no universo da condição humana, o que a pintura de Porangaba ilustra em nível de síntese mitológica. Prefiro perseguir os símbolos, especialmente da infância, nesta pintura madura, das mais maduras que tenho conhecido, e reconhecido, em artista de sua idade. Há os cavalos de carrossel, as noites estreladas, os peixes, os pássaros, os ambientes ambíguos (o dentro e fora), os detalhes de paisagem as fugas, os encontros de amor, o repouso e a exaltação. O real se configura sob a forma de um puzzle desorganizado, e sobre esta desordem Porangaba constrói uma nova ordem muito mais perene: a ordem do labirinto subjacente à lógica tradicional.
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Por Enock Sacramento – Exposição com sexo explicito é vista sem problemas A exposição “O lobisomem e a donzela”, que reúne mais de 40 obras de…
Saiba MaisMartins de Porangaba, peintre brésilien de renom, et trois autres peintres du « Grupo de Arte Belezinho » de Sao Paulo, Brésil, sont arrivés…
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Saiba MaisEm 1979, Martins de Porangaba assistiu à versão teatral de Macunaíma, e a reviu várias vezes, arrebatado porque ela despertou nele a memória de…
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